Vi uma Deusa
O ano de 2014. O sexto
mês do calendário gregoriano, é junho. Um cenário na cidade pacata e amiga,
Anísio de Abreu, fincada entre a Serra da Capivara e a Serra das Confusões, é
Piauí. Aquarela em lugar aconchegante, o “Baita Rango”, local de encontro, do
papo, da solidariedade e das rodadas de cervejas.
Junho, das noites belas, dos balões e das juras de amor.
Junho, do cravo e da rosa, que crava a mitologia Romana e nos remete a Deusa
Juno - divindade do amor, da união conjugal, da monogamia, do casamento e da
fidelidade. Ali, naquele arco imperial não romano, “Baita Rango”, vi uma Deusa.
Assolarada manhã de um sábado, mesas cheias,
brincadeiras, gargalhadas e olhares entre amigos e de conquistas amorosas no
arco romano – “Baita Rango”. Vi uma Deusa. Uma jovem com longos cabelos pretos,
olhos amendoados, lábios avermelhados para adoçar o sorriso largo da felicidade.
Vi uma Deusa.
Que manhã! Ela manhã, seguia aos olhares correspondidos,
as manifestações amorosas e galanteadoras, no compasso da batuta dos perfumes
em faíscas, alçando voos das ofertas, das palavras com ternura, carinho e
encanto - embriagadas pelo néctar “Heineken”. Conheci a Deusa.
Calendário gregoriano, arco romano anisiense – “Baita
Rango”, Deusa Romana Juno, amante do casamento, dos olhares comprometedores, do
amor e da fidelidade a Júpiter. Eu vi a Deusa! Conheci a Deusa! Deusa Renata.
Soares, Lourenço Adolfo
Ferreira
Jampa/PB, 27 de março de
2020.
Comentários
Postar um comentário