Pesquisa apoiada pelo apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia,
Inovações e Comunicações visa estimular desenvolvimento de projetos para que,
com o advento do 5G, a internet oferecida seja melhor
Ciência,
Tecnologia e Meio Ambiente | Em 16/03/17 às 23h30, atualizado
em 16/03/17 às 23h41 | Por Redação
Os professores Emmanuel Dupouy e Antônio Augusto, do Instituto Federal
da Paraíba (IFPB) e da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), respectivamente,
pesquisaram e desenvolveram um oscilador CMOS 50 GHz, equipamento presente em
meios de comunicação e que está incluído em pesquisas para a implementação da
quinta geração da telefonia móvel (5G) no Brasil. A pesquisa recebeu o apoio do
Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) que, desde
o início de 2017, vem praticando ações para incentivar pesquisas nos principais
eixos do Plano Nacional de Internet das Coisas e do 5G.
A intenção do MCTIC é estimular os pesquisadores a desenvolverem
projetos para que, com o advento do 5G, a internet oferecida seja mais robusta
e veloz. Por isso o trabalho dos professores foi direcionado para este eixo de
pesquisa.
Emmanuel Dupouy explica que o oscilador é um equipamento presente em qualquer circuito de comunicação, como telefones celulares, aparelhos WiFi, TVs, etc. "O objeto da pesquisa era atingir especificações compatíveis com a próxima geração de celular, a 5G. E para a implementação da 5G, uma das bandas de frequências vislumbradas é situada na faixa dos 60 GHz", pontua. Ele acrescenta que, como essa frequência é muito alta, é difícil de trabalhar, tanto a parte de projeto como a de caracterização. "Vale destacar também que o nosso grupo é o primeiro a conceber e caracterizar um oscilador de frequência tão alta no Brasil", frisa o professor.
A pesquisa foi desenvolvida no RFWild - Measurements, Modeling & Microelectronics (Laboratório Multiusuário para a Caracterização Experimental de Dispositivos Semicondutores e Circuitos Integrados Analógicos e Mistos). O espaço faz parte da parceria entre IFPB e UFPB, que está em via de formalização. A fabricação do oscilador foi realizada pela Global Foundries, como resultado de um acordo entre o IFPB e a empresa MOSIS da Califórnia.
Emmanuel Dupouy explica que o oscilador é um equipamento presente em qualquer circuito de comunicação, como telefones celulares, aparelhos WiFi, TVs, etc. "O objeto da pesquisa era atingir especificações compatíveis com a próxima geração de celular, a 5G. E para a implementação da 5G, uma das bandas de frequências vislumbradas é situada na faixa dos 60 GHz", pontua. Ele acrescenta que, como essa frequência é muito alta, é difícil de trabalhar, tanto a parte de projeto como a de caracterização. "Vale destacar também que o nosso grupo é o primeiro a conceber e caracterizar um oscilador de frequência tão alta no Brasil", frisa o professor.
A pesquisa foi desenvolvida no RFWild - Measurements, Modeling & Microelectronics (Laboratório Multiusuário para a Caracterização Experimental de Dispositivos Semicondutores e Circuitos Integrados Analógicos e Mistos). O espaço faz parte da parceria entre IFPB e UFPB, que está em via de formalização. A fabricação do oscilador foi realizada pela Global Foundries, como resultado de um acordo entre o IFPB e a empresa MOSIS da Califórnia.
Após o desenvolvimento do projeto, os professores tiveram que
fazer a caracterização do circuito e, como não havia analisadores disponíveis
na região Nordeste para esta faixa de frequência, o circuito foi caracterizado
na França, em 31 de janeiro deste ano. O procedimento foi realizado no
laboratório do Instituto de Pesquisa XLIM, em Limoges (França), durante uma
viagem do docente da UFPB, Antonio Augusto, que foi convidado pelo instituto
francês como professor visitante.
Portal Correio
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