Alzheimer: Esperança na Estimulação Cerebral
A Doença de Alzheimer atinge milhões de pessoas em todo o mundo e até hoje ainda não dispomos de tratamentos eficazes. Vários modelos terapêuticos estão em andamento, inúmeras estratégias de prevenção são estudadas, mas nada que impeça o avanço da degradação da memória.
Há poucas semanas, a revista americana “Annals of Neurology” apresentou resultados de trabalhos de pesquisa completamente inovadores realizado em seis pessoas que apresentavam o início da Doença de Alzheimer e foram tratadas entre 2005 e 2008 por estimulação cerebral profunda através de uma sonda. A melhora obtida ao fim de um ano só atingiu a metade dos pacientes, entretanto, se esse trabalho experimental for confirmado, teremos uma nova esperança para o tratamento da doença.
Em 2003, o Professor Andres Lozano, do Serviço de Neurologia Funcional da Universidade de Toronto, Canadá, teve a intuição de que um estímulo cerebral poderia ter um efeito na Doença de Alzheimer, após a verificação da sua eficácia na Doença de Parkinson e alguns tipos de depressão. Naquela época, pela primeira vez, um paciente obeso que sofria de problemas de memória foi beneficiado com um implante cerebral com essas características.
Embora esses resultados sejam preliminares, talvez os pacientes menos atingidos sejam mais beneficiados com o tratamento. Além disso, os pesquisadores observaram que o tratamento determinou uma melhora do metabolismo cerebral, o que é bastante animador para futuras pesquisas.
Embora esses resultados sejam preliminares, talvez os pacientes menos atingidos sejam mais beneficiados com o tratamento. Além disso, os pesquisadores observaram que o tratamento determinou uma melhora do metabolismo cerebral, o que é bastante animador para futuras pesquisas.
Dr. João Modesto Filho
http://www.wscom.com.br/blog/joaomodesto - postado em 10/03/14
(acesso:11/03/14)
Comentários
Postar um comentário